sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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Breve comentário sobre oração

"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan 

Quantas vezes ouvimos orações egoístas ou orgulhosas, usando títulos que para Deus não são nada. “Sou teu DIÁCONO!” ou então “AQUI QUEM FALA É O PASTOR M.F!”. Isso não faz efeito ou gera temor no Rei dos Reis, aquele que é entronizado em glória nas alturas. Por vezes vemos orações farisaicas que vão de si para si mesmos, cheias de religiosidade e falsa espiritualidade. Achamos um “grande mover” demonstrações de emoções exacerbada ( não que o agir do Senhor não gere isso) e cheia de sentimentalismo barato que não gera frutos além dali.
Se soubéssemos o real sentido de orar não o negligenciaríamos nem o trataríamos como tratamos. Falar com o Criador, ir onde antes só os sumos sacerdotes podiam ir, além do véu.  Loucura para os Judeus, verdade em nossas vidas; graças ao sacrifico de Cristo que nos deu livre acesso ao Pai das luzes. Isso é lindo, isso é graça. Era como se o homem mais importante do mundo atual abrisse sua habitação para entrarmos e conversamos com ele. Como se o Presidente dos EUA nos desse a credencial de acesso livre a Casa Branca. E isso não é nada comparado ao que temos.
Por isso devemos ter ciência de quem nós somos pecadores restaurados pela graça, sabendo que em nome de Jesus podemos entrar na presença do Rei. Por isso vamos valorizar esse presente  “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” (Hebreus 4:16). 
Abaixo segue um texto de Norma Braga, escritora e professora universitária. Texto que me levou a reflexão desse post.
Oração para o momento da oração. 
Deus querido,
Que ao orar eu tenha uma consciência mais profunda de quem o Senhor é: Pai, Filho e Espírito Santo. E, correlativamente, que eu tenha uma compreensão melhor de quem sou: já firmei compromisso contigo para sempre, mas há cadeias em mim que me impedem de corresponder plenamente a esse compromisso. Assim como no casamento: amo o André e já firmei compromisso para sempre com ele, mas há cadeias em mim que me impedem de viver mais plenamente o chamado de amor, submissão e dedicação.
Que eu me veja, sempre, como a principal dos pecadores (1Tm 1.15), mas que ao mesmo tempo possa olhar para a minha história, para todos os Teus feitos em mim, e exclamar como o apóstolo: "Sou o que sou pela graça de Deus" (1Co 15.10). Sei que essa adequação está estreitamente correlacionada com o que penso do Senhor, por isso, move meu pensamento para mais perto dos Teus. Amém! 
Fonte:

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Texto de Isaque Pedro, mais um colaborador da UMP.



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