domingo, 29 de setembro de 2013

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Sou crente, protestante, evangélico, gospel ou cristão. ES a questão.



Sou crente, protestante, evangélico, gospel ou cristão. ES a questão.
Ao longo do tempo fomos denominados de vários codinomes para que pudéssemos ser identificados pelos demais. No entanto esses rótulos foram pesando e não peso colocado pelos demais e sim por nós mesmos.  Fomos colocando dogmas, regras, trejeitos, ações, em fim, uma infinidade de atos que aparentemente para os ditos crentes, gospel ou como queiram chamar, nos aproximaria de Deus. Na verdade todas essas ações só nos distanciam do não cristão, e pior, nos distanciam de Deus.
Infelizmente não é difícil de você ver vários indivíduos com comportamento altamente religioso, se achando o ungido dizendo sempre os mesmos bordões do tipo: não sente na roda dos escarnecedores, ou reprovando N condutas dizendo que as coisas de Deus são com ordem e decência. Indivíduos como esses que fazem pessoas ter raiva dos evangélicos.
Na realidade são pessoas assim que formam uma ideia de que ser cristão é ser chato, quadrado, antiquado, inflexível, entre outros  adjetivos que não favorecem nem  um pouco para nossa imagem perante os não cristãos.
O que eu acredito é que nossos falíveis modos de fazer e dizer o que é certo estão longe, mais muito longe dos pensamentos do nosso Deus, além do mais, tudo que podemos ver e tocar  nesse plano está muito distante do nosso Deus,  e isso nos inclui também, pois nós estamos nesse plano, a única coisa que nos aproxima dele todo mundo já sabe que é o CRISTO JESUS.
Não podemos continuar a manter esses dogmas, está na hora de derrubar muros e construir pontes para que possamos fazer a vontade do nosso Deus que é  amar ao próximo. Vamos deixar codinomes de lado, pois nossa filiação vem do alto e do alto é que vem a resposta para nós, essa resposta é: que tu és filho sem nenhum porque, apenas porque ele nos amou.  E então a partir daí não teremos que carregar nenhum peso em ser cristão, pois com Jesus o fardo é leve. E além de tudo teremos o privilegio de ser reconhecido por filhos de Deus até pelos que nos odeiam, e não pelos nossos atos, mas sim pela graça do Deus vivo em nós, amém!
Logo abaixo segue um breve poema para refletir.
O que eu não quero
Não quero só canções de liberdade
Nem tão pouco, gritos de rebeldia
Quero que vidas vivam a felicidade
Que nossa ideologia propicia

Correntes psicológicas são lançadas a todo instante
Tais quais tão invasivas, raízes penetrantes
Aprisionam sua mente de forma tão intrigante.

Não pense que é loucura
Nadar contra a corrente
Nem mesmo ir de encontro a inimigos
Tão eloquentes.

Não quero só canções de liberdade
Nem tão pouco, gritos de rebeldia
Quero que entendam de verdade
Que a felicidade deve ser vivida com voracidade
E não de maneira fria.

texto de Pollyan Soares, apenas mais um querendo fazer o bem que não consegue.

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