terça-feira, 3 de setembro de 2013

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Carta aos Gálatas, fuzilando a religiosidade dos dias de hoje

Passaram-se 495 anos da Reforma Protestante e ainda hoje tem gente vendendo indulgências; mais de 2000 anos depois de Cristo ter vindo cumprir a Lei, e ainda tem gente retornando aos ritos da Velha Aliança. 
Diante deste viés, a carta de Paulo aos Gálatas representa um verdadeiro fuzilamento ante as práticas insuficientes da religiosidade difundida e propagada nestes tempos.

Infelizmente ainda hoje há quem queira pagar um preço já pago, quem queira comprar uma benção já dada, ou negociar um escambo espiritual sem nexo algum. O que falo não especifica denominação A ou B, mas acusa uma sub-cultura ainda enraizada na mentalidade de muitos cristãos. 

Lamentavelmente há quem anda reconstruindo o que Jesus derrubou, há quem corra atrás de novos sacerdotes para ouvir a Deus, há quem confeccione seus novos ídolos (tão modernos e sutis) e há que desconsidere a liberdade conquistada por Cristo na Cruz. Lamentavelmente há quem acredite em algo tão distorcido chamado “religião evangélica”.

A Carta aos Gálatas está em nossas mãos, em nossas Bíblias, e lá há um “segredo” que muitos ainda não leram: “Ainda que um anjo vindo do céu nos pregasse o que fosse além do que se havia ensinado, deveríamos considerar maldição”. (Gl 1.8) 

Incrível não é? Incrível também é quando nós, imitando as orientações que Paulo deu aos galácios, somos atacados por agitadores (semelhantes aqueles da mesma época) que pregam atualmente um evangelho totalmente inverso aquele que Cristo Jesus ensinou. 

Naquele contexto, os destinatários de Paulo eram gentios e incircuncisos que insistiam para que os Gálatas não só aceitassem a Cristo, mas que aceitassem a circuncisão. (Gl 2.3-5; 5.2,6,11). 

Era como se tais agitadores afirmassem que viver o Evangelho não era tão simples assim. Era necessário, entretanto, que aqueles gentios novos convertidos se voltassem para os ritos da Lei e especificamente da circuncisão e através daquele sacrifício consolidassem a aliança com Deus.

A carta aos Gálatas visou descomplicar tudo neste sentido, assim como nos revelar um Deus descomplicado e que apenas nos aceita e nos quer livres, sem julgo, sem sacrifícios. Um Deus que não vive para nós, mas vive em nós. 

Não tenho dúvidas de que esta carta representa uma porção que fala e grita em direção aos religiosos de hoje. Gente, leiamos,meditemos e nos libertemos.

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Antognoni Misael, fugindo da religiosidade...

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