quarta-feira, 7 de agosto de 2013

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FAÇA SUA PARTE!






“...E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta a sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” II Reis 5: 2,3.

                É possível ser benção onde quer que estejamos! Por mais que o ambiente não seja favorável! A empregada de Naamã encontrava-se em um ambiente hostil e absolutamente contrário a essa ideia.

1.Ela estava longe de casa: Essa menina foi sequestrada quando a Síria invadiu Israel. Estava longe de casa, longe da sua família, longe dos seus referenciais. E ainda por cima, sequestrada! Mesmo assim ela floresceu naquele lugar. Você pode fazer a diferença em qualquer lugar, por mais árido que este pareça.
 “Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.” Mt. 7:18

2. Ela estava na casa de um leproso: Naamã era leproso. E aquela menina havia aprendido em desde sua infância, de acordo com a cultura do seu povo, que um leproso era alguém que devia ser evitado. Apesar de saber que aquilo poderia ser nocivo para ela, aquela menina deu bons frutos naquele lugar.

3. Ela estava na casa de um idólatra: Naamã tinha uma ligação com Rimom, um das dinvidades do seu povo. Para uma judia monoteísta que aprendeu desde criança sobre a abominação de Deus à idolatria, isso era uma maldição. Mesmo assim, ela deixou clara a sua fé naquela casa e abençoou aquela família.
É importante ressaltar que ”ídolo” é tudo aquilo a que damos prioridade em nossas vidas. Ou seja, nos dias atuais, podemos não estar próximos de pessoas que se curvam diante de uma estátua de barro, mas que Deus não ocupa o centro da vida.

4. Ela estava na casa de um inimigo de sangue: Os árabes são descentes de Ismael e os israelitas, de Isaque. Se o ódio ainda existe até hoje entre esses povos, imagine mesmo no tempo de Naamã!
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rm. 12:21

5. Ela era uma adolescente: ela tinha sido sequestrada, era serva na casa de Naamã e nem tudo isso, nem sua idade, foram empecilhos para que ela se calasse. Ela se atreveu a proclamar seus princípios apesar de tudo.

6. Ela era uma escrava: havia um abismo social entre aquela menina e Naamã. Ele era um oficial do exército. Ela, apenas uma escrava.

Essa menina nos traz grandes lições:

*EU POSSO COOPERAR COM DEUS E PROVOCAR MUDANÇAS ONDE ESTOU
“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” I Co. 3:9
                Aquela menina falou como Naamã poderia ser curado. Ele apostou no que ela lhe disse, procurou o profeta Eliseu, se banhou no Jordão e voltou curado para casa. Mas, muito mais importante, ele reconheceu que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus.


*EU POSSO COOPERAR COM DEUS ONDE ESTOU, MESMO HAVENDO GRANDES DIFICULDADES
                Paulo produziu bons frutos na cadeia, quando preso. Algumas de suas cartas foram escritas naquele terrível lugar.
                José foi vendido como escravo para o Egito, depois foi parar na prisão. Mas por onde passou deixou marcas positivas.
                Foi assim também com a serva de Naamã.


*EU POSSO COOPERAR COM DEUS ONDE ESTOU, POR MAIS SIMPLES QUE EU SEJA
                Não sabemos sequer o nome dessa menina! Talvez isso tenha um propósito! Nos mostra que apesar da escassez de recursos, da nossa pequena influência ou da nossa simples posição, em Deus podemos fazer grandes coisas!
                Ela respeitava seu patrão, mas não deixou de lado suas convicções.




                Devemos fazer a nossa parte, por menor que seja essa nossa parte! É como aquela historinha do beija-flor que levava água no seu bico para tentar apagar o incêndio da floresta. Apesar de não conseguir apagar o incêndio, o passarinho não deixou de fazer a sua parte!



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Texto de Isabelle Albuquerque, UMP - Gba.

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